Ensino em História
Manual para uso não sexista da linguagem
Uma das formas mais sutis de transmitir a discriminação entre mulheres e homens é através da língua, pois esta nada mais é que o reflexo de valores, do pensamento, da sociedade que a cria e utiliza. Nada do que dizemos em cada momento de nossa vida é neutro: todas as palavras têm uma leitura de gênero. Assim, a língua não só reflete, mas também transmite e reforça os estereótipos e papéis considerados adequados para mulheres e homens em uma sociedade. Por isso, a única forma de mudar uma linguagem sexista, excludente e discriminatória, é explicar qual a base ideológica em que ela se sustenta, assim como oferecer alternativas concretas e viáveis de mudança.
Coordenação do Projeto: Julia Pérez Cervera Autoras: Paki Venegas Franco e Julia Pérez Cervera Revisão de estilo: Enrique Manzo Mendoza Ilustrações: Xiráldez
Versão em português: Beatriz Cannabrava
O original terminou-se de imprimir em dezembro de 2006, nas oficinas de Aliusprint S.A. de C.V. Esta nova impressão foi realizada por PROTECA
Esta terceira impressão foi realizada com fundos do UNIFEM
A edição em português foi realizada com o apoio da REPEM (Rede de Educação Popular entre Mulheres da América Latina) para ser distribuída por Internet para o Brasil e países africanos de língua portuguesa.
Uma Visão Indígena da História (Artigo) – Paulo Humberto Porto Borges
Este artigo tem como objetivo discutir as possibilidades de ensino e construção de conhecimentos históricos na comunidade indígena guarani-mbya, da aldeia de Sapucaí, em um contexto de educação escolar intercultural. Refletindo acerca da utilização de documentação imagética – fotografias, gravuras e iconografias produzidas por não-índios como fontes históricas na reconstrução e no registro de uma memória indígena.
A danação do objeto: o Museu no ensino da História – Regis Lopes
Regis Lopes mostra a resignificação dos museus contemporâneos, com ênfase no ensino prático da História.