A Miséria da Teoria ou um Planetário de Erros – E. P. Thompson

14152-MLB2855035493_062012-T A Miséria da Teoria ou um planetário de erros, de E. P. Thompson é um dos livros mais apreciados do historiador marxista inglês. Nele, Thompson critica o estruturalismo marxista de Althusser. Thompson revisa o materialismo histórico a partir de nova categoria tal como experiência de classe, quebrando os moldes que viam o materialismo apenas como modo de produção.

THOMPSON, E. P. A miséria da teoria

Algum conteúdo desta página foi desativado em December 11, 2018 como o resultado de uma notificação de remoção da DMCA de Jorge Zahar Publishing House. Você pode saber mais sobre a DMCA aqui:

https://wordpress.com/support/copyright-and-the-dmca/

Agrotóxicos e agronegócio: arcaico e moderno se fundem no campo brasileiro – Larissa Mies Bombardi

latuff_agrotoxico_mata    O Brasil lidera, desde 2009, o consumo mundial de agrotóxicos e, atualmente, o país responde – sozinho – pelo consumo de 1/5 de todo o agrotóxico produzido no mundo. A envergadura do problema é tal que no período de 1999 a 2009, segundo o Sinitox (Sistema Nacional de Informações Toxicológicas – FioCruz/Ministério da Saúde) houve 62 mil intoxicações por agrotóxicos de uso agrícola no país; isto significa 5600 intoxicações por ano ou 15,5 por dia ou uma a cada 90 minutos. Neste mesmo período houve 25 mil tentativas de suicídio com uso de agrotóxico, um dado extremamente alarmante, pois significa que tivemos 2300 tentativas de suicídio por ano, ou, uma média de 6 por dia, tendo por “arma” algum tipo de agrotóxico.

larissa-mies-bombardi-artigo-agrotoxicos-2012

A BARBÁRIE MODERNA DO AGRONEGÓCIO VERSUS A AGRICULTURA CAMPONESA: IMPLICAÇÕES SOCIAIS E AMBIENTAIS – Rodrigo Simão Camacho

O modelo agrário/agrícola nacional, dominado pelo capital nacional e internacional, baseado no latifúndio, na monocultura, no trabalho assalariado e na exportação, traz consequências negativas sociais e ambientais. Por isso, esse modelo representa, contraditoriamente, ao mesmo tempo, a Barbárie e a Modernidade. Neste sentido, a alternativa contrária a esse modelo está na construção de uma reforma agrária que permita a produção da agricultura camponesa e de todos os povos do campo de maneira plena, pois estes mantêm uma relação equilibrada com a natureza, produzem cultura no campo e cumprem um papel importante na produção de alimentos saudáveis para toda a população.

ABarbarieModernaDeAgronegocioVersusAAgriculturaCam-3799020

Modo de apropriação da natureza e territorialidade camponesa: revisitando e ressignificando o conceito de campesinato – Carlos Eduardo Mazzetto

Este artigo destaca a nova relevância do conceito de campesinato, a partir dos dilemas colocados pela questão ambiental às sociedades modernas. Procura resgatar os vários conceitos em questão, a partir dos grandes contrastes entre agricultura familiar e agricultura patronal e entre camponês e fazendeiro, para então diferenciar campesinato de agricultura familiar e colocar o primeiro como o conceito-força capaz de enfrentar, por sua vez, a nova noção que vem reagrupando o patronato rural e articulando mais estreitamente às corporações do sistema agroalimentar: o agronegócio. Essa noção encerra um modo de apropriação da natureza (mercantil) e uma significação do território que é anteposta à territorialidade camponesa – categoria que permite resgatar o debate histórico-conceitual sobre o campesinato, articulando-o à questão socioambiental e à da sustentabilidade que se colocam no século XXI.

Mazzeto Modo de apropriação da natureza e territorialidade camponesa

Problemas de Gênero (Capítulo 1) – Judith Butler

problemas-de-gc3aanero-capa

Dito de forma muito resumida, Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade desconstroi o conceito de gênero no qual está baseada toda a teoria feminista. A divisão sexo/ gênero funciona como uma espécie de pilar fundacional da política feminista e parte da idéia de que o sexo é natural e o gênero é socialmente construído. Essa é a premissa que Judith Butler problematizava no livro, primeiro da autora traduzido no Brasil (foi lançado nos Estados Unidos em 1990) e ainda hoje reconhecido como sua obra mais importante. Discutir essa dualidade foi o ponto de partida para que a pensadora questionasse o conceito de mulheres como sujeito do feminismo.

PS: Só temos o capítulo 1 do livro de Butler. Tu tem mais? Envia pra gente!

Butler, 2008.

Gênero, Sexualidade e Educação – Guacira Lopes Louro

ebook-gnero-sexualidade-e-educao-guacira-lopes-louro-1-638

Uma perspectiva pós-estruturalista e um convite à reflexão sobre as questões de gênero de forma bastante aprofundada, orientada e por meio de argumentos que analisam o gênero como categoria de análise. As ponderações da autora nos remetem a considerarmos a posição na qual as mulheres foram subjugadas historicamente como sujeitos, analisarmos as construções sociais e culturais das desigualdades e das diferenças e refletirmos sobre as representações sociais que sempre tiveram o masculino como referencial.

genero-sexualidade-e-educacao-guacira-lopes-louro

Manual para uso não sexista da linguagem

manual-usonaosexistadalinguagem-1-728

Uma das formas mais sutis de transmitir a discriminação entre mulheres e homens é através da língua, pois esta nada mais é que o reflexo de valores, do pensamento, da sociedade que a cria e utiliza. Nada do que dizemos em cada momento de nossa vida é neutro: todas as palavras têm uma leitura de gênero. Assim, a língua não só reflete, mas também transmite e reforça os estereótipos e papéis considerados adequados para mulheres e homens em uma sociedade. Por isso, a única forma de mudar uma linguagem sexista, excludente e discriminatória, é explicar qual a base ideológica em que ela se sustenta, assim como oferecer alternativas concretas e viáveis de mudança.

Coordenação do Projeto: Julia Pérez Cervera Autoras: Paki Venegas Franco e Julia Pérez Cervera Revisão de estilo: Enrique Manzo Mendoza Ilustrações: Xiráldez

Versão em português: Beatriz Cannabrava

O original terminou-se de imprimir em dezembro de 2006, nas oficinas de Aliusprint S.A. de C.V. Esta nova impressão foi realizada por PROTECA

Esta terceira impressão foi realizada com fundos do UNIFEM

A edição em português foi realizada com o apoio da REPEM (Rede de Educação Popular entre Mulheres da América Latina) para ser distribuída por Internet para o Brasil e países africanos de língua portuguesa.

Manual para uso não sexista da linguagem

Gênero e Ciências Humanas – Neuma Aguiar

A pesquisa associada ao ensino, que em nível de graduação teria reduzido a propensão para a militância política estudantil, é hipótese comum enunciada em alguns departamentos de Ciências Humanas no Brasil. Do mesmo modo, analisa-se a relação existente entre pesquisa e estudos universitários de mulheres, quando se discute a melhor maneira de observar o lugar das mulheres nas Ciências Humanas, se por intermédio da pesquisa, do ensino, ou de ambos. A pesquisa reduziria o inte- resse político de estudantes na militância feminista?

Aguiar, 1997

Gênero, Feminismo e Ditaduras no Cone Sul

generofemi

As narrativas sobre os “anos de chumbo” ou os “tempos de ditadura”, nos países do Cone sul: argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai têm sido bastante freqüentes. nos livros, escritos em forma de depoimentos ou coletâneas em sua maioria, são narradas as prisões, as torturas, os exílios, os atos de exceção promovidos pelos governos militares, as organizações armadas, os movimentos de resistência e de direitos humanos. De outro lado também a historiografia tem focalizado ultimamente os movimentos de mulheres e feministas, tanto aqueles chamados de Primeira onda, como os da segunda onda. o que este livro traz como novidade é justamente juntar estas duas questões: gênero e feminismo com ditaduras e todas as suas conseqüências e desdobramentos.

Organizado por Joana Maria Pedro e Cristina SCheibe Wolff.

03062011-101945feminismo-e-ditadurasfinal2